O TEMPO NÃO EXISTE: CATRAIO-TAMBORIM NO MORRO AQUARELA
Os versos podem nos levar ao encontro com nós mesmos resultando em diversas sensações. Podemos achar respostas ou adquirir mais dúvidas que permeiam nosso imaginário. Nesse trajeto não-linear, a inspiração através da dança vadia das letras transita por lugares e cenas das nossas vidas que nos remetem amor ou nos faz um poeta melancólico e deixa nas mãos do acaso o jugo de nossas vidas.
Todas as pessoas têm uma história: com cores, aromas e sabores que se tornam melodias nas mãos artesãs da escrita. A importância do sentir, do amar acima de qualquer entendimento, do encontro com um espelho sincero estão compilados nessas poesias que une verdades à peças de ficção que despertam a criança que existe dentro de nós.
A tradição é viva, posso ser marinheiro ou um catraio-tamborim que retorna a seu pavilhão depois de longas primaveras. Posso ser cavaleiro, deixar minhas pegadas na areia, estender a mão e apaixonado caminhar.
Nesse percurso entre os rabiscos primários e engenhosos desenhos da tenra infância e as grandes tribulações da vida adulta, convido o leitor através das poesias embaladas ao barulho dos bichinhos da floresta a contar também sua própria história.